Fusão entre Auren (AURE3) e AES Brasil (AESB3): BTG avalia os possíveis ganhos

O banco manteve a recomendação de compra para a Auren, com preço-alvo de R$14,00

A Auren (AURE3) fará uma fusão de atividades com a AES Brasil (AESB3) que pode resultar na 3ª maior geradora de energia do país. Como a AES Corp e a Votorantim, detentoras de 51,4% da AES Brasil, já aderiram à proposta da AURE3, o negócio precisa apenas das aprovações regulatórias e antitruste regulares para ser concretizado.

O BTG Pactual (BPAC11) avalia que dentre os potenciais ganhos de sinergia que Auren (AURE3) e AES Brasil (AESB3) terão após a fusão, está a possibilidade de a primeira usar suas perdas fiscais de R$ 783 milhões para compensar a renda tributável esperada trazida pela AES, gerando um valor presente líquido (VPL) positivo de R$ 232 milhões para a companhia com a integração.

Os ganhos se estenderiam também para aprimorar o desempenho do portfólio da AES, aumentando sua disponibilidade atual de 88% para 93-95% com poucos investimentos adicionais, elevando sua margem de comercialização proveniente de uma melhor combinação de portfólio. Também traria ganhos fiscais e na gestão de passivos.

O banco manteve a recomendação de compra para a Auren, com preço-alvo de R$ 14. O potencial de valorização é de 16%, considerando o fechamento do último pregão.


Fonte: E-Investidor


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